Órgão das Nações Unidas (ONU), a Organização das Nações Unidas, para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) atua em áreas como a Cultura e a Educação, duas das áreas que interessam diretamente os estudos sobre populações indígenas atualmente no Brasil, e que não deixariam de ser foco neste mapeamento. A representação da UNESCO no Brasil promove, na área da Cultura, políticas de valorização da diversidade cultural, do patrimônio mundial, do acesso a cultura e ao desenvolvimento. Já na Educação, o Brasil ainda é visto como um país que necessita de grandes melhorias quanto à inclusão, qualificação e abrangência da educação para todos os brasileiros.
É nesse contexto nacional que a UNESCO atua paralelamente em duas frentes na controvérsia sobre o debate em torno da construção de uma universidade indígena no Rio Negro. Por um lado, financia o projeto da Universidade Indígena do Rio Negro (UIRN) proposto pelo Grupo de Mestres Indígenas do Rio Negro, através do Proyecto Diversidad Cultural e Interculturalidad en Educación Superior en América Latina y el Caribe do Instituto Internacional para la Educación Superior en América Latina y el Caribe (IESALC). Por outro lado, financia através do projeto Criança Esperança também o Programa Rio Negro do Instituto Socioambiental (ISA), responsável pela criação do projeto Formação Superior Indígena, Interdisciplinar e Multicultural do Rio Negro.
Além disso, a UNESCO financiou, juntamente com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), uma série de livros para-didáticos encomendada pelo Projeto Trilhas de Conhecimentos. Tinha como funcionária Renata Bondim, importante agente individual na controvérsia.
Fontes:
Relatório de Atividades – ISA 2010 (PDF)